terça-feira, dezembro 13, 2005
Somos pelas tascas: salvem a tasca do Manel
Já ninguém se rala com nada. O património está a desintegrar-se. Já não se encontra um sítio decente para comer uma entremeada, ou umas moelas. Onde se possa atirar as cascas dos tremoços para o chão e fumar definitivos, soprando o fumo para a cara do parceiro. Um sítio onde o design do decor seja os azulejos do género: “Queres fiado? Toma”. Um sítio onde não haja crianças lavadinhas a beber vodkas, nem televisão, nem música, mas sim bêbados.
Enfim... uma Tasca.
Este valioso património cultural e gastronómico está em declínio. Salvemos as Tascas de Torres Vedras. Juntemos as mãos num movimento cívico de defesa das Tascas.
A tasca do Manel deve ser salva. Não permitiremos que desapareça este recanto da história torriense. Exigimos, para já, a atribuição de interesse público (como outras bem conhecidas casa de pasto, que assim construíram em zonas destinadas a equipamentos). Deve também ter isenção de vistorias da saúde pública e dos fiscais camarários, pois a higiene só estraga. Vamos pugnar ainda pela elaboração de um plano de pormenor na zona, para evitar operadores de buldozer distraídos. E não esquecer os incentivos fiscais e subsídios comunitários, pois a tasca do Manel não é menos que as empresas pecuárias da região. Ali se criam também umas ricas peruas.
Defendamos este monumento vivo e o seu típico frontispício com a bela obra de arte do papagaio a dizer “Já tou cos copos”.
Em resumo, todos à manif pela tasca do Manel.
Enfim... uma Tasca.
Este valioso património cultural e gastronómico está em declínio. Salvemos as Tascas de Torres Vedras. Juntemos as mãos num movimento cívico de defesa das Tascas.
A tasca do Manel deve ser salva. Não permitiremos que desapareça este recanto da história torriense. Exigimos, para já, a atribuição de interesse público (como outras bem conhecidas casa de pasto, que assim construíram em zonas destinadas a equipamentos). Deve também ter isenção de vistorias da saúde pública e dos fiscais camarários, pois a higiene só estraga. Vamos pugnar ainda pela elaboração de um plano de pormenor na zona, para evitar operadores de buldozer distraídos. E não esquecer os incentivos fiscais e subsídios comunitários, pois a tasca do Manel não é menos que as empresas pecuárias da região. Ali se criam também umas ricas peruas.
Defendamos este monumento vivo e o seu típico frontispício com a bela obra de arte do papagaio a dizer “Já tou cos copos”.
Em resumo, todos à manif pela tasca do Manel.
Comments:
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apoiado
tem de se manter a tradição da tasca, acho que temos de começar a criar mais tascas sugiro que a próxima seja na 5 de outubro no edificio da camara, é só pôr lá um balcão e livrarmo-nos da clientela indesejada que costuma estar la
tem de se manter a tradição da tasca, acho que temos de começar a criar mais tascas sugiro que a próxima seja na 5 de outubro no edificio da camara, é só pôr lá um balcão e livrarmo-nos da clientela indesejada que costuma estar la
Para os mais curiosos, podem ficar a saber que essa vetusta e insigne tasca do papagaio está instalada numa antiga capela medieval ou quase. Se olharem com atenção para a parede do fundo ainda divisarão o nicho onde estava a imagem do altar-mor. Salvo erro, a capela pertencia à corporação dos sapateiros e tinha como orago S. Gião.
Quem souber mais que me emende...
Quem souber mais que me emende...
Eu não sou de Torres mas também tenho saudades dessas tascas. Verdadeiros espaços de convivio onde muito aprendi e onde muito cresci.
Um bem haja.
Um bem haja.
tem relação á tasca ter sido uma capela tens toda a razão. Se olharmos para a configuração do telhado dá logo para ver. No antigo museu municipal estavam figuras e bocados do antigo altar oferecido pelo Sr. Júlio Grazina, o fundador desta tasca, onde se encontrava um papagaio africano de seu nome Louro.
Não há que ter receios. Fonte bem colocada já me informou que a casa ao lado da tasca vai ser brevemente classificada como "Imóvel de Interesse Municipal" por ter sido "residência do mais importante autarca da história de Torres Vedras", e terá uma zona de protecção em redor, que abrange a tasca. Pelo que soube, o que deverá suceder é que a tasca voltará a assumir a antiga função religiosa. O gabinete do laureado arquitecto Lama de Barro está a projectar a sua reconversão em templo para romarias que virão, em caravanas de carro ou de burro, adorar uma foto gigante do venerável autarca, da autoria de Eduardo Gageiro.
Está também prevista a instalação de uma confraria no local, com traje e insígnias a definir.
Há sugestões?
Está também prevista a instalação de uma confraria no local, com traje e insígnias a definir.
Há sugestões?
julgo q o post foi colocado com uma linguagem irónica. Acho no entanto q as tascas merecem ser de facto ser preservadas e não substituidas por essas pastelarias assépticas onde só se vendem bolos com nomes afrancesados!!
Viva as tascas
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